sexta-feira, 22 de maio de 2009

Herói

Outro filme, cuja narrativa quebra a linhagem linear, ou seja, não segue uma ordem premeditada - Inicio, meio, fim -. Herói é surpreendente, e contagiante por causa da predominância das cores no filme, transmitindo aos olhos de quem vê uma beleza sem igual. Essa
predominância de cores acontece em cada versão da história, seja contada por um ou outro personagem. As tonalidades de cor e seus respectivos significados usados são: vermelho(Paixão), azul(Amor), verde(Juventude), branco(Verdade) e preto(Morte). Outro fator que deve-se chamar a atenção, são as lutas decorridas no filme, irreais, no entanto, nos chamam a atenção por serem como danças coreografadas e bem feitas - com espadas -.
A trama gira em torno de Sem Nome (Jet Li, que reduziu substancialmente o seu cachê para participar do filme), um guerreiro que certo dia entra no palácio do Rei de Qin (Daoming Chen) carregando as armas dos três maiores guerreiros da região, Espada Quebrada (Tony Leung), Neve que Voa (Maggie Cheung) e Céu (Donnie Yen), que eram inimigos mortais do Rei. Assim, o monarca o recebe e pede para que ele conte como matou os três. Acontece que a verdadeira história não é bem a contada por Sem Nome, então temos várias outras versões, onde imperam o ódio, amor, compreensão, vingança... entre outros...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

"O Escafandro e a Borboleta"


Título Original: Le Scaphandre et le Papillon(O Escafandro e a Borboleta)
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento (França / EUA): 2007
Estúdio: Pathé Renn Productions / France 3 Cinéma / Canal+ / Région Nord-Pas-de-Calais / The Kennedy/Marshall Company / C.R.R.A.V. Nord Pas de Calais / Ciné Cinémas / Banque Populaire Images 7
Distribuição: Miramax Films / Europa Filmes
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Jean-Dominique Bauby
Produção: Kathleen Kennedy e Jon Kilik
Música: Paul Cantelon
Fotografia: Janusz Kaminski
Desenho de Produção: Michel Eric e Laurent Ott
Figurino: Olivier Bériot
Edição: Juliette Welfling

Sou novo, no que diz respeito a crítica de filmes, contos ou histórias contadas por autores brasileiros e/ou estrangeiros. Para inaugurar, escolhi, ou escolheram por mim, um filme baseado em uma história real. "O Escafandro e a Borboleta". Estou longe de ser um bom crítico, e essa primeira obra, é bastante complicada por ser uma narrativa não linear, ou seja, começa do final, e não tem uma ordem pré estabelecida, como o tão famoso "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Ele tanto nos passa sensações, como emoções que chegam a nos remeter a certas angústias vividas pelo personagem principal - a idéia de estar preso junto a ele, de estarmos paralisado como ele. Nesse filme, Jean-Do é um homem de 43 anos - jornalista - que sofre de repente um derrame cerebral, e passa 20 dias em coma. Ao acordar, descobre que sofre de uma paralisia rara - em que o único movimento que o resta é o do olho esquerdo, e tem dificuldade para aceitar esse novo modo de vida. Isso o fez refletir como era a sua vida, o que poderia ter feito além do que fez, enfim...
Jean-Dominique Bauby, ao decidir deixar de sentir pena de si própio, é como se tivessemos nos libertados de algumas sensações, já que no início, a lente da câmera faz-se passar pelo seu olho esquerdo. Algum tempo depois, ele escreveu um livro retratando a sua imaginação e as suas sensações. Jean-Do para os íntimos, faleceu no dia 9 de março de 1997, Dez dias após a publicação do seu livro que tem o nome devido a um contraste de vida. Escafandro, por ser uma roupa fechada, quente, pesada, o qual nos transmite a idéia de aprisionamento - Fase vivida após o derrame cerebral -. Borboleta, por representar nada mais nada menos que a liberdade, onde se tem a idéia de sermos felizes por sermos perfeitos.
No entanto, é um filme que deve ser visto, mais de uma vez, por apresentar detalhes que podem passar despercebidos aos olhos de quem vê...

P.S. A Prática nos favorece por intermédio do tempo, a perfeição.