quarta-feira, 13 de maio de 2009

"O Escafandro e a Borboleta"


Título Original: Le Scaphandre et le Papillon(O Escafandro e a Borboleta)
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento (França / EUA): 2007
Estúdio: Pathé Renn Productions / France 3 Cinéma / Canal+ / Région Nord-Pas-de-Calais / The Kennedy/Marshall Company / C.R.R.A.V. Nord Pas de Calais / Ciné Cinémas / Banque Populaire Images 7
Distribuição: Miramax Films / Europa Filmes
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Jean-Dominique Bauby
Produção: Kathleen Kennedy e Jon Kilik
Música: Paul Cantelon
Fotografia: Janusz Kaminski
Desenho de Produção: Michel Eric e Laurent Ott
Figurino: Olivier Bériot
Edição: Juliette Welfling

Sou novo, no que diz respeito a crítica de filmes, contos ou histórias contadas por autores brasileiros e/ou estrangeiros. Para inaugurar, escolhi, ou escolheram por mim, um filme baseado em uma história real. "O Escafandro e a Borboleta". Estou longe de ser um bom crítico, e essa primeira obra, é bastante complicada por ser uma narrativa não linear, ou seja, começa do final, e não tem uma ordem pré estabelecida, como o tão famoso "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Ele tanto nos passa sensações, como emoções que chegam a nos remeter a certas angústias vividas pelo personagem principal - a idéia de estar preso junto a ele, de estarmos paralisado como ele. Nesse filme, Jean-Do é um homem de 43 anos - jornalista - que sofre de repente um derrame cerebral, e passa 20 dias em coma. Ao acordar, descobre que sofre de uma paralisia rara - em que o único movimento que o resta é o do olho esquerdo, e tem dificuldade para aceitar esse novo modo de vida. Isso o fez refletir como era a sua vida, o que poderia ter feito além do que fez, enfim...
Jean-Dominique Bauby, ao decidir deixar de sentir pena de si própio, é como se tivessemos nos libertados de algumas sensações, já que no início, a lente da câmera faz-se passar pelo seu olho esquerdo. Algum tempo depois, ele escreveu um livro retratando a sua imaginação e as suas sensações. Jean-Do para os íntimos, faleceu no dia 9 de março de 1997, Dez dias após a publicação do seu livro que tem o nome devido a um contraste de vida. Escafandro, por ser uma roupa fechada, quente, pesada, o qual nos transmite a idéia de aprisionamento - Fase vivida após o derrame cerebral -. Borboleta, por representar nada mais nada menos que a liberdade, onde se tem a idéia de sermos felizes por sermos perfeitos.
No entanto, é um filme que deve ser visto, mais de uma vez, por apresentar detalhes que podem passar despercebidos aos olhos de quem vê...

P.S. A Prática nos favorece por intermédio do tempo, a perfeição.

3 comentários:

  1. ruídos enarmônicos+ folhinha qualquer = cultura em dobro...ahsahsuahsa
    q vc se dê bem nesse novo projeto pois eu vou estar apoiando, vc e o empolgado do Omar... :)
    bjos ;*

    ResponderExcluir
  2. , menino adorei a sinopse menino ;) escreve bem mesmo , o chato é que eu fiquei tão curiosa que vou correr atrás da obra ..k³ =*

    ResponderExcluir
  3. Muito interessante a sua crítica, deu muita vontade de assisti o filme, se tu tiveres, me empresta. Um beijão.
    Juliana

    ResponderExcluir